Author name: ferrante

Sou Maurizio Ferrante, com z e um só sobrenome. Engenheiro metalurgista, depois PhD na mesma área. Tenho 34 anos de Universidade Federal de São Carlos, depois aposentadoria obrigatória por idade, mas imediata retomada como professor sênior por mais 10 anos. Antes de tudo isso passei pela Indústria e pela pesquisa, esta com o CTA – Centro Técnico Aeroespacial de São José dos Campos. Lá participei de um projeto que hoje considero a coisa mais importante e bem sucedida de minha carreira: a 1a produção no Brasil da esponja de titânio, a precursora do metal titânio que tem tanta importância na aeronáutica e Indústria química. A carreira me permitiu viajar bastante, consegui alguns prêmios e amigos por toda a vida. Em paralelo a quase duas centenas de artigos e três livros técnicos, publiquei sobre outros assuntos, seguindo meu hobby no mundo das letras, que me presenteou com três prêmios literários, não dos mais importantes, mas que me causaram muita satisfação. Entre o campo e a cidade prefiro vistas urbanas, com coisas feitas pelo homem (quando bonitas). Gosto demais de São Paulo, especialmente o velho centro. Abomino condomínios fechados e olho com simpatia a cidade onde resido – São Carlos SP – procurando enfatizar suas vantagens (trânsito fácil, pouca poluição, pássaros no meu jardim, etc.), e minimizar as deficiências. Durante algum tempo resenhei livros para o Valor Econômico; gostei tanto da experiência que resolvi iniciar este blog, ampliando-o além dos livros com impressões do dia a dia.

Gentes

*** A velhice é serena por que não há mais esperanças, coisas a se fazer (Pasolini). *** Às vezes meu cão parece triste, talvez por não poder conversar comigo. Eu falo muito com ele, mas a assimetria o entristece. *** Grande é a audácia dos ignorantes. *** O restaurante era muito acolhedor embora o dono […]

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Sim, eu me lembro…

Desta vez quero mostrar dois textos do meu amigo Sergio Lopes, fino observador de coisas e pessoas, e que para isso me autorizou. Estão no seu livro “Peneira do Tempo”, e abrir suas páginas é como espiar, desapercebido, o maravilhoso, estranho e muitas vezes divertido funcionamento do mundo. Paisagens noturnas Outro dia um grande amigo

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Casas e cerejeiras – o que tem em comum?

Ultimamente na minha cidade assiste-se a um verdadeiro frenesi de demolições. Muitas vezes as picaretas dirigem-se a casas com longa história e/ou casas esteticamente interessantes, como esta das fotos abaixo que vivia tranquila no meu bairro. A primeira foto é do dia 19 de junho e a segunda – pasmem! – dois dias depois. Acima

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VW, o carro

Em 2008 resolvi comprar um Volkswagen e encontrei um 1977 aparentemente perfeito, Branco, parecia ter saído da fábrica cinco anos antes, aparte um leve risco no capô e algumas regiões onde a pintura estava perigosamente fina, defeitos menores que conservei e que não progrediram até o presente. Meu primeiro carro foi um muito rodado 62

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Aniversário

O impressionismo é uma escola artística que transita pela pintura, música e literatura. A associação mais conhecida é com a pintura – pense em “impressão do sol nascente” de Claude Monet – tela que aliás nomeou o movimento – ou nas cenas marinhas de Turner. É uma nova maneira de ver a realidade, bem afastada

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Lá de oito séculos atrás a Inquisição nos conta…

Todos concordam que olhar pelo buraco da fechadura é pouco recomendável. Porém, quando o que é observado são cenas protagonizadas por pessoas nascidas no final do século XIII num lugarejo do sul da França, o buraco da fechadura passa a ser um privilegiado instrumento de estudo da história social daquele lugar e daquela época. O

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