Author name: ferrante

Sou Maurizio Ferrante, com z e um só sobrenome. Engenheiro metalurgista, depois PhD na mesma área. Tenho 34 anos de Universidade Federal de São Carlos, depois aposentadoria obrigatória por idade, mas imediata retomada como professor sênior por mais 10 anos. Antes de tudo isso passei pela Indústria e pela pesquisa, esta com o CTA – Centro Técnico Aeroespacial de São José dos Campos. Lá participei de um projeto que hoje considero a coisa mais importante e bem sucedida de minha carreira: a 1a produção no Brasil da esponja de titânio, a precursora do metal titânio que tem tanta importância na aeronáutica e Indústria química. A carreira me permitiu viajar bastante, consegui alguns prêmios e amigos por toda a vida. Em paralelo a quase duas centenas de artigos e três livros técnicos, publiquei sobre outros assuntos, seguindo meu hobby no mundo das letras, que me presenteou com três prêmios literários, não dos mais importantes, mas que me causaram muita satisfação. Entre o campo e a cidade prefiro vistas urbanas, com coisas feitas pelo homem (quando bonitas). Gosto demais de São Paulo, especialmente o velho centro. Abomino condomínios fechados e olho com simpatia a cidade onde resido – São Carlos SP – procurando enfatizar suas vantagens (trânsito fácil, pouca poluição, pássaros no meu jardim, etc.), e minimizar as deficiências. Durante algum tempo resenhei livros para o Valor Econômico; gostei tanto da experiência que resolvi iniciar este blog, ampliando-o além dos livros com impressões do dia a dia.

Neurônios versus transistors

A inteligência artificial – AI – tem consequência reais e potenciais. As primeiras se fizeram sentir como automação industrial e hoje passaram a se apropriar de funções humanas, o que podem levar a prejuízos de magnitude imprevisível. Mais recentemente, a AI generativa, com seu potencial para evoluir como superinteligência pode ultrapassar nossa capacidade de controle […]

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Dois filmes e dois protagonistas – uma cidade / um trem

O verdadeiro intérprete do primeiro filme é a cidade de São Paulo dos anos 50 – 60, no início da grande industrialização, da invasão das ruas pelos carros, da tolerância com a incipiente poluição e do orgulho com a cidade ‘que não pode parar’. O segundo é a história simples dos encontros clandestinos dele e

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Depois dos cavalos – os HP´s de ferro

O cavalo é um belíssimo animal, inteligente, forte e excelente companheiro de seu dono. Também é útil, tendo sido meio de transporte de pessoas e cargas durante milênios. Tudo muito bem quando fala-se de um, cem ou mil, mas quando chegamos aos números fabulosos registrados em 1890 nas grandes cidades as coisas mudam de figura.

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