Author name: ferrante

Sou Maurizio Ferrante, com z e um só sobrenome. Engenheiro metalurgista, depois PhD na mesma área. Tenho 34 anos de Universidade Federal de São Carlos, depois aposentadoria obrigatória por idade, mas imediata retomada como professor sênior por mais 10 anos. Antes de tudo isso passei pela Indústria e pela pesquisa, esta com o CTA – Centro Técnico Aeroespacial de São José dos Campos. Lá participei de um projeto que hoje considero a coisa mais importante e bem sucedida de minha carreira: a 1a produção no Brasil da esponja de titânio, a precursora do metal titânio que tem tanta importância na aeronáutica e Indústria química. A carreira me permitiu viajar bastante, consegui alguns prêmios e amigos por toda a vida. Em paralelo a quase duas centenas de artigos e três livros técnicos, publiquei sobre outros assuntos, seguindo meu hobby no mundo das letras, que me presenteou com três prêmios literários, não dos mais importantes, mas que me causaram muita satisfação. Entre o campo e a cidade prefiro vistas urbanas, com coisas feitas pelo homem (quando bonitas). Gosto demais de São Paulo, especialmente o velho centro. Abomino condomínios fechados e olho com simpatia a cidade onde resido – São Carlos SP – procurando enfatizar suas vantagens (trânsito fácil, pouca poluição, pássaros no meu jardim, etc.), e minimizar as deficiências. Durante algum tempo resenhei livros para o Valor Econômico; gostei tanto da experiência que resolvi iniciar este blog, ampliando-o além dos livros com impressões do dia a dia.

Automóveis europeus dos anos ´50: livres de cromados e asas, mecanicamente inteligentes, sóbrios e ajuizados

Em contraste com os autos dos Estados Unidos, os europeus se notabilizam pela mecânica apurada e inovadora, dimensões ditadas pelo bom senso e estética bem cuidada. São dados alguns exemplos de automóveis que fizeram época nos anos ´50, em sua maioria destinados à classe média e aos trabalhadores, sublinhando que fatores culturais tiveram papel importante […]

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Anos ´50: mamutes cromados em forma de automóveis e a sociedade americana

Ao longo da primeira metade do século XX os automóveis americanos evoluíram de joias mecânicas exclusivas, sóbrias e aristocráticas para produtos ridiculamente grandes e potentes, recobertos de cromados e formas extravagantes, em resposta ao gosto kirsch de uma classe média consumista, ávida para evidenciar sua afluência. Gasolina barata, grandes distâncias casa-trabalho e cultura corporativa voltada

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Anos ´50 e início do século XX: dois contos distantes no tempo mas iguais na intenção

Dois escritores essencialmente diferentes, separados por meio século, mas intentos, um a nos mostrar os moradores do inferno da cidade do México e sua coragem em permanecer vivos, e o outro que descreve uma sociedade superficialmente sadia mas fundamentalmente corrompida por dentro. Que a literatura é filha de seu tempo e espaço é sabido. Outra

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Aquele dama com seu cachorrinho, no romântico beira-mar de Yalta

Certo dia surgiu uma dama com um cachorrinho… este é o início de uma história em que o acaso une dois seres para depois separá-los, se por um tempo curto ou infinito o escritor não nos conta. Para quem gosta de ler há livros de todos os gêneros e tamanhos. É claro que as escolhas

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Heisemberg e companheiros: a bomba atômica alemã que não foi

Neste post são revistos as interrogações que circundam o projeto da bomba atômica alemã, que apesar de contar com as melhores mentes da física dos anos ´30 resultou em nada. Existem dúvidas de o fracasso ter sido deliberado, ou devido a outros fatores: dificuldades na engenharia do projeto, desinteresse por parte da cúpula (Hitler), ou

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Oppenhaimer e companheiros: cientistas ou criminosos. como classifica-los?

A era da energia nuclear iniciou muito mal, com o lançamento da bomba atômica sobre o Japão. O espírito Hollywodiano que permeia os Estados Unidos alçou à categoria de deuses os autores deste ato, que se revelou depois desnecessário senão criminoso. Oppenhaimer e companheiros se revelaram infantis, inconsequentes e amorais, escondidos sob seus guarda-pós de

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Um filme, um conto: dois autores e duas épocas diferentes – a mesma tristeza

Um filme e um conto – o primeiro escava fundo na vulnerabilidade e maldade humana engendradas pela pobreza e nos faz conhecer a moça Roxana, uma das figuras mais tristes da história do cinema; o segundo mostra a nucleação e desmoderado crescimento de um sonho, que ilumina a vida de um simples soldado, sonho por

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Armas mortais são de ferro

Este post descreve brevemente as estruturas de mineração chamadas ‘barragens de rejeitos’, desde sua função, técnicas de construção e a relação estabilidade/probabilidade de colapso. Em seguida são revistas as atitudes das corporações minerárias com respeito à questão ‘segurança’, mostrando a procedência que o ‘fator lucro’ tem sobre aquela, e exemplificando o resultado com os 272

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Pássaros migradores – dez gramas e 13.000 km nas asas

Dia 8 de maio é o dia universal do pássaro migrador. Preparei este post em honra a esses corajosos viajantes de longo curso. A migração dos pássaros surpreende pelo contraste entre sua pequenez, a capacidade de percorrer enormes distâncias e seu fantástico senso de orientação. São revistos os dados externos que utilizam em suas viagens:

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